Bolsonaro almoça com artistas e se diz apaixonado por música sertaneja


O presidente eleito Jair Bolsonaro almoçou nesta terça-feira com cerca de 30 músicos que o apoiaram na campanha, em sua maioria integrantes de duplas sertanejas. Entre outros estavam presentes: Bruno e Marrone, Gian e Giovani , Marcos e Belucci, e Amado Batista, ao lado de quem Bolsonaro ficou sentado e com quem conversou bastante. O presidente eleito disse que conheceu Batista, "uma pessoa maravilhosa", há três anos, quando afirmou ter se apaixonado à primeira vista por ele.

 Nos anos 60, pescando, tinha do meu lado um rádio a pilha Mitsubishi. E nesse horário, eu ouvia um programa chamado "Na beira da Tuia", de Tonico e Tinoco. Então me apaixonei pela música sertaneja. De modo que isso é muito natural, vem da alma, vem do coração — disse Bolsonaro em breve discurso.

Depois afirmou que, em 2014, quando se reelegeu deputado federal, achou que já estava há muito tempo na Câmara e anunciou que disputaria a Presidência da República em 2018. O presidente eleito chegou por volta do meio-dia ao local, onde ficou por uma hora e meia.

— E ninguém acreditava naquele primeiro momento porque a gente não tinha nada para disputar a Presidência. O que eu falei? Temos uma coisa importante: temos amigos e temos a verdade — disse Bolsonaro, acrescentando: — Teve até uma facada no meio do caminho. Eles deram azar e chegamos até aqui.

O discurso em homenagem ao presidente eleito foi feito pelo locutor de rodeio Cuiabano Lima. Ao fim do almoço, Bolsonaro pôs na cabeça o chapéu do locutor. Cuiabano fez um discurso recheado de menções a Deus, à família e à moralidade.

— Apoiar depois que ganhou e fácil. Agora, vestir a camisa de um homem verdadeiro, que tem caráter, que tem dignidade, que respeita a família, que quer colocar a moralidade neste país, verdade na vida das pessoas, verdade dentro das casas dos brasileiros, realidade, honestidade, realizando e trazendo aquilo que o Brasil perdeu diante do mundo, que foi o respeito. E nós que somos sertanejos, e assim como ele foi criado na disciplina do Exército, na disciplina de respeitar uma hierarquia, na disciplina de respeitar as pessoas acima dele. O Exército disciplina o ser humano. A vida, um pai e uma mãe disciplinam e educam os filhos. É disso que precisamos no país, de educação, de respeito, de moralidade e de disciplina — disse Cuiabano Lima.





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