Manifestantes do ato pró-Bolsonaro em Curitiba lotaram a Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, usando cartazes e faixas com frases de apoio ao presidente eleito. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes seguiram até a Boca Maldita, onde teve outra concentração. Os manifestantes falam em cerca de 50 mil presentes. A Polícia Militar (PM) acompanhou o protesto, mas ainda não divulgou números oficiais.
O ato é em favor da Reforma da Previdência, defesa do pacote anticrime de Moro, defesa de medidas de Bolsonaro, como contingenciamento de gastos e decreto de armas, entre outros temas. A Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico, também ficou tomada por caminhões.
Depois da concentração, os manifestantes seguiram a pé pela Rua XV de Novembro e Marechal Deodoro até a Boca Maldita. Lá, havia carros de som e pronunciamentos foram ser feitos por movimentos da direita que organizaram o protesto.
Felipe Santos faz parte do Movimento Curitiba Contra Corrupção e disse que o objetivo foi mostrar apoio ao presidente e seus ministros. “Graças a Deus, todo mundo mostrando seu apoio, defendendo sua pauta, estamos muito coesos e unidos. O Brasil está mudando e estamos em apoio ao Jair Bolsonaro e seus ministros”, disse à Banda B.
O integrante do República de Curitiba, Jean Schefer, acredita que a manifestação reuniu cerca de 50 mil pessoas. “Objetivo hoje é mostrar apoio ao ministro Moro e Guedes, pelo pacote anti-corrupção e da Reforma da Previdência. Apoio ao presidente Jair Bolsonaro, também. Os deputados do Centrão querem prejudicar o Governo. Certamente são mais de 50 mil, vamos esperar os dados da Polícia Militar”, disse.
Já no Centro Cívico, cerca de 115 caminhões trucks estão estacionados, depois de uma carreata por toda a cidade. Os caminhões também estão com faixas e cartazes fixados. Para a Banda B, o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) Coronel Sergio Malucelli, disse que o apoio é para que o país ‘saia do buraco’.
“A intenção aqui é apoiar a governabilidade. O país está travado em função da Câmara não dar o encaminhamento necessário e nós precisamos disso com urgência. Precisamos aprovar a Reforma da Previdência para que possamos voltar a receber investimentos do exterior e daqui mesmo, temos que sair desse buraco. Depois, com Reforma Tributária, Política, no futuro. Estamos juntos em defesa disso”, finalizou.
