Caso Vitória: vítima parecia conhecer mulher presa, diz servente de pedreiro em interrogatório


mulher indiciada pela morte da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, parecia conhecer a vítima, segundo o interrogatório do servente depedreiro Júlio César Lima Ergesse, divulgado nesta segunda-feira (2).

A TV TEM teve acesso aos interrogatórios de Júlio e do casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes. Os três suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da menina foram indiciados por homicídio doloso.

Segundo descrito no documento, o servente afirma que encontrou os dois na Avenida Brasil Japão, em Mairinque, no dia 8 de junho, e que Bruno o chamou para ir até São Roque para buscar drogas, no bairro Goianã.

No entanto, o motorista teria pego outro sentido e ido até Araçariguama. Já na cidade, ainda conforme o relato dele à polícia, Mayara desceu do carro, andou pelas ruas próximas e retornou com a vítima, que parecia conhecer a mulher.

Em contrapartida, no interrogatório de Mayara consta que ela nega ter ido até a cidade e colocado a menina no veículo. A suspeita ainda alega que Júlio "está poupando os verdadeiros culpados ou está ficando louco".

Bruno confirma a versão apresentada pela esposa e destaca que Júlio o acusou por uma dívida de drogas. Os três foram indiciados pela Polícia Civil e estão presos em cadeias da região de Sorocaba.

De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o resultado de um laudo aponta que não há DNA da vítima no casal, mas os dois permanecem presos por contradição no depoimento e por que cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itupevaidentificaram que Bruno esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado, além da presença do odor da vítima na residência deles.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba já havia confirmado que Vitória Gabrielly tentou se defender antes da "morte violenta". Material genético da vítima foi identificado sob as unhas do servente.

 

 





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