Justiça determina soltura de acusados de “racha” que matou uma família inteira


A Justiça determinou no final da tarde desta segunda-feira (16) a soltura dos 04 caminhoneiros  presos na cadeia pública de Mamborê, desde do dia 3 de julho, acusados de provocarem uma colisão que resultou na morte de três crianças com idades entre 4 e 11 anos – e de seus pais na BR 369, na rodovia entre Campo Mourão e Cascavel. 

 

Os quatro já colocaram tornozeleiras eletrônicas, determinação expressa pelo alvará de soltura, e deixaram a cidade. Na semana passada, a Polícia Civil havia concluído o inquérito e indiciado os quatro homens e mais um caminhoneiro já identificado pela polícia, por homicídio doloso. O quinto caminhoneiro não foi preso porque escapou do flagrante. 

 


A assessoria do MP informou no início da noite que o órgão denunciou os cinco caminhoneiros por homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal, acatou a tese de homicídio por dolo, proposta pela polícia. Os caminhoneiros soltos nesta segunda-feira se conheciam antes da tragédia. Eles atuam no transporte de produtos centrais de abastecimento distribuídas em todo o Paraná. 

 

Momentos antes da colisão eles jantaram juntos em um posto localizado a 12 km do local do acidente. A colisão ocorreu na BR 369 na noite de 3 de julho. O caminhão conduzido por Wagner Aparecido Costa atingiu frontalmente um carro modelo Escort, ao trafegar na pista contrária. 


Os ocupantes do veículo – o casal José Reinaldo da Rocha, 34 anos, e da Rocha, 31, e as crianças Mariana da Cruz, 11, Luan Gabriel da Cruz, 9, e Maria da Cruz, 4, morreram no local. As crianças eram filhas do casal. Testemunhas que presenciaram o acidente afirmaram em depoimento que os caminhoneiros estariam disputando um “racha” na rodovia.

 





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