MP denuncia marido de advogada que caiu do 4° andar por femincídio e fraude processual


O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou, nesta segunda-feira (6), o professor Luis Felipe Manvailer, de 32 anos, pela morte da advogada que caiu do 4° andar em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado. Além do feminicídio, foram apresentadas como qualificadoras o motivo fútil, morte mediante asfixia e uso de meio que dificultou a defesa de Tatiane Spitzner, de 29 anos. Ele também foi denunciado pela prática dos crimes de cárcere privado (por ter impedido a saída da esposa do apartamento) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpeza do sangue deixado no elevador).

Segundo as investigações do MP-PR, o denunciado passou a agredir a vítima após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, tendo, ao final das discussões, lançado-a da sacada do apartamento onde residiam, no 4º andar. Consta da denúncia que, durante as agressões, o acusado “produziu lesões compatíveis com esganadura (…) praticando tal delito mediante asfixia”.

Ministério Público também requereu que seja mantida a prisão preventiva de Manvailer. Ele está preso desde o dia 22 de julho, quando foi detido ao tentar fugir do país após cometer o crime, tendo sido encontrado em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.

Manvailer está detido em Guarapuava e teve sua situação agravada após a liberação de imagens do prédio, à qual aparece agredindo Tatiane por cerca de 20 minutos.

Outro lado

Em nota, a defesa de Manvailer disse que mantém sua posição de permanecer no aguardo do resultado de exames periciais no corpo da vítima (exame de necropsia), no apartamento do casal, nas câmeras de segurança, nos smartphones, computadores e HDs apreendidos e na realização de reprodução simulada dos fatos com a participação do acusado.

“Nesse momento é importante reafirmar que qualquer posicionamento sobre o caso, seja dos Delegados, Promotores, Advogados de Acusação ou de outro profissional que tenha participado do todo ou de parte deste apuratório (que sequer se encontra efetivamente concluído, já que pendentes importantes diligências) estará tratando de hipóteses especulativas, baseadas em fragmentos, que destoam de comprovação técnica científica”, descreve a nota.

 





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