Grande parte da população apresenta problemas respiratórios, seja por fatores climáticos, de poluição ou de hábitos, como o fumo e o uso amplo de fogões a lenha em algumas regiões. No dia 21 de junho é celebrado o Dia Nacional de Controle a Asma, , uma doença de alta prevalência, e coincide, no hemisfério sul, com o início do inverno, período em que seus sintomas se agravam por conta de temperaturas mais baixas e maior permanência da população em ambientes fechados.
É uma doença pulmonar inflamatória crônica, com episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, chiado e aperto no peito, que se agrava à noite e nas primeiras horas da manhã. A gravidade da asma varia de pessoa a pessoa, sendo classificada de leve, moderada e grave.
Vários fatores podem desencadear ou agravar a asma, tais como: alérgicos (pó domiciliar, ácaros, fungos, polens, pelo e saliva de animais); infecção respiratória viral; agentes irritantes (fumaça em geral e principalmente de cigarro, poluição do ar, aerossóis, etc.); variação climática como exposição ao frio; alteração emocional; medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal, betabloqueadores); e exercícios. Alguns pacientes asmáticos podem apresentar histórico familiar de asma ou rinite.
O tratamento da asma deve acontecer em parceria, entre médico, o paciente e os familiares, com foco na orientação e identificação dos fatores desencadeantes e agravantes, especialmente no ambiente domiciliar. Para saber se a asma está controlada é preciso atentar para a frequência e a intensidade de seus sintomas, ficando em alerta quando apresentar qualquer um dos itens abaixo nas últimas quatro semanas, o qual deve procurar atendimento médico:
- Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
- Qualquer despertar noturno causado pela doença;
- Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
- Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.
Colaboração: Eliane K. Baioco - Secretaria Municipal de Saúde.
