A família é a primeira comunidade a qual uma criança tem acesso, é dentro dela que atitudes como demonstrar e receber carinho, compartilhar, respeitar, falar e escutar, entre tantas outras, são aprendidas por meio do convívio. Com o objetivo de oferecer a convivência familiar em ambiente sadio e seguro para crianças e adolescentes, que por estarem em situação de risco pessoal e social, foram afastados de suas famílias biológicas, a Secretaria Municipal da Assistência Social de Palotina relançou o programa ‘Família Acolhedora’.
Na tarde de sexta-feira (27), a primeira-dama do município e secretária da Assistência Social, Miriam Helena Souto de Giacometti, convocou uma coletiva de imprensa para explicar e ressaltar a importância deste programa, que visa cadastrar, avaliar e qualificar famílias da comunidade para receberem, em suas casas, menores afastados pela justiça, até que as famílias biológicas estejam aptas a cumprirem novamente suas funções de cuidado e proteção. Além da imprensa, a coletiva que aconteceu no Tribunal do Júri do Fórum de Palotina, contou também com a participação da primeira-dama e secretária Miriam Giacometti, do Juiz da Comarca, Dr. Luiz Fernando Montini, da promotora de Justiça, Dra. Cristiane Aparecida Ramos, da chefe de gabinete da Assistência Social Jéssica Romão, da psicóloga do Judiciário Nádia Coldebella e colaboradores da Assistência Social do município.
Durante a coletiva, as autoridades ressaltaram que o afastamento do convívio familiar deve ser uma medida excepcional, aplicada apenas em situações onde há grave risco à integridade física ou psíquica da criança ou adolescente. “Como podemos observar, este programa oferece uma série de benefícios, já que preserva o vínculo das crianças e adolescentes, afastados de suas famílias biológicas, com um ambiente familiar, oferecendo condições favoráveis para o seu desenvolvimento, através de convivência saudável, segura e afetiva, ofertado pelas famílias acolhedoras”, ressalta Miriam Giacometti ao mencionar que atualmente, 21 crianças palotinenses estão afastadas de suas famílias biológicas, sendo assistidas pela equipe da Casa Lar que é mantida pela administração pública.
Miriam revelou também que as famílias selecionadas pela equipe técnica da Secretaria da Assistência Social, vão receber, uma bolsa auxilio no valor de um salário mínimo, por mês, para ajudar nas despesas. As famílias interessadas em participar do programa, devem entrar em contato por telefone: (44) 3649-3837.
