A Câmara de Vereadores de Palotina aprovou na sessão ordinária da última segunda-feira, dia 29, Moção de Aplausos ao Centro de Apoio e Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras (CARTA). A homenagem foi proposta pelo vereador Sergey Sendtko (PSD) e aprovada por unanimidade, recebendo apoio também do vereador licenciado Gilmar Hinkel (MDB). O autor justificou que a entidade tem realizado um importante trabalho ajudando dependentes químicos e alcoólatras a se livrarem do vício. “O CARTA tem ajudado muitas pessoas e consequentemente a comunidade. Parabéns aos voluntários que realizaram um trabalho exemplar em prol da vida e da família”, disse Sergey.
Presentes à sessão, voluntários do CARTA agradeceram o reconhecimento. O presidente da entidade, Luiz Carlos Migueli, ressaltou que o trabalho dos voluntários, somado ao apoio da comunidade permite que o CARTA continue realizando sua missão de resgatar as pessoas que sofrem com o vício de drogas e alcoolismo.
História do CARTA - No fim dos anos 80, o Padre Lino Baggio estava atuando no seminário São Vicente Palotti em Palotina e preocupou-se com o problema do uso de drogas lícitas e ilícitas pela juventude. Desde então começou a pensar em estratégias para enfrentar a situação.
No ano de 1987, após o encerramento de um retiro para jovens, denominado “Encontro com Cristo”, organizado por cursilhistas, o Padre Lino percebeu em alguns jovens, que também tinham problemas com drogas, um grande desejo de mudar de vida e ajudar outros a saírem daquela situação. O padre os convidou para a participar do projeto, que tinha como estratégia formar um grupo para realizar reuniões, e lhes oportunizar meios de falar sobre o assunto e buscar meios de se livrarem das drogas. Foi a partir do convite de jovens para jovens, que a ideia foi se consolidando.
O grupo saiu do anonimato e passou a realizar trabalhos em comunidades, escolas, grupos de jovens e foi crescendo, tendo cada vez mais participantes. Com o tempo percebeu-se a necessidade da ampliação das ações, concluindo-se que era necessária a internação voluntária dos usuários, para que de maneira mais intensa, fossem tratados.