Londrinense de 61 anos dá à luz a um menino


A técnica em enfermagem, Ana Maria Pontelo Moreira, que trabalha em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade, teve o parto do bebê Ian Pontelo Moreira, no Hospital do Coração, unidade Bela Suíça. O menino veio ao mundo com 3,4 Kg, 47 centímetros e muita saúde. Ian significa "presente de Deus".

Ana Maria vinha alimentando o sonho de ser mãe há cerca de 15 anos. Em 2013, decidiu entrar na fila de adoção, com o objetivo de adotar uma criança recém-nascida. Com a dificuldade, estendeu até um ano de idade por indicação de uma psicóloga, entretanto, também sem sucesso.

Foi quando resolveu partir para a fertilização in vitro, no final de 2014. Na época, uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) vedava que mulheres a partir de 50 anos passassem pelo procedimento. Foi somente em 2015 que a instituição autorizou, desde que o médico assistente fizesse uma bateria de exames e a mulher não apresentasse problemas de saúde. Ana Maria passou pelo processo e foi liberada para a fertilização.

Foram várias tentativas até que no final de 2018, procedimento em São Paulo, deu certo. O óvulo foi de uma doadora e o espermatozóide do banco de doares da clínica. Tudo custou aproximadamente R$ 50 mil.

"Quando fiquei sabendo que deu certo a gravidez foi muito emocionante. Em 2015 fiz uma tentativa, mas a taxa hormonal era muito baixa e não teve sucesso. E essa deu positivo. Consegui curtir a gravidez, ele mexia, teve aquela interação com o bebê. Acabei não divulgando para a toda a família por ser uma gravidez de risco, porém, os mais próximos e amigos sabiam?.Mãe solteira, ela disse que já vem contando com a ajuda dos familiares e também dos amigos e o apoio deverá continuar. "Estou preparada. É um caso bem pensado e planejado", destacou.

De acordo com João Fernando Góis, médico do Hospital do Coração que a acompanhou já em Londrina, a partir do segundo mês de gestação, o pré-natal foi seguido de maneira correta, com Ana Maria Moreira seguindo todas as orientações. Ele a definiu como uma mãe exemplar. "Não foi preciso Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a criança nasceu saudável", ressaltou.

O ginecologista obstetra explicou que desde o início a gravidez foi tratada como de risco, porém, evoluiu sem problemas. "Existia um risco de abortar, depois de desenvolver diabetes, o que ela acabou desenvolvendo, no entanto, foi controlado pela nutricionista, já que ela seguiu alimentação, exercícios. Não teve ganho de peso expressivo, então, poderia apresentar pressão alta, a criança nascer de forma prematura. Tudo acabou dando certo e ela já pode amamentar".





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