Vigilância interdita cozinha após presos passarem mal em Cascavel


A interdição da cozinha da empresa que fornece alimentação para os presos da PEC (Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho) e da PIC (Penitenciária Industrial de Cascavel) foi na manhã desta segunda-feira (29).

Na sexta-feira (26) o Município recebeu a notificação de que dos 1.200 detentos da PEC, 950 estavam com sintomas de diarreia e que dos 380 da PIC, 29 apresentaram os mesmos sintomas após a refeição do jantar de quinta-feira (26).

Após a equipe de saúde do presídio informar ao Município, a Vigilância Epidemiologia monitorou as notificações e a Vigilância Sanitária fez a inspeção na cozinha onde os alimentos estavam sendo preparados.

Segundo a Secretaria de Saúde, a empresa iniciou o fornecimento de café, almoço e jantar para 1.800 presos no dia 31 de dezembro de 2023, ou seja, a menos de 30 dias. Está em fase documentação, o alvará e a licença ainda não havia passado por vistoria.

Em Nota, a Polícia Penal do Paraná destacou que o fornecimento do café da manhã, almoço e jantar dos presos das unidades prisionais de Cascavel é de inteira responsabilidade da empresa, conforme previsto no edital de licitação.

E que diante da situação de interdição da cozinha, cabe à empresa buscar alternativas para cumprir os critérios estabelecidos na licitação e fornecer a alimentação contratada pelo Estado do Paraná.

A nota diz ainda que o caso está sendo acompanhado de perto e que serão adotadas medidas para garantir que as pessoas privadas de liberdade recebam as assistências necessárias, conforme determina a Lei de Execução Penal.

 





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