Casal é arrastado de dentro de casa na frente dos filhos e desaparece em Curitiba


A família de Adilson Gonçalves de Godoi, 45 anos, e Keila Rodrigues Moreira, 30, está desesperada com o sumiço do casal. Eles foram levados de dentro de casa, no Bairro Tatuquara, em Curitiba, junto com o carro da família, um Citroën C3. O filho mais velho do casal, de apenas 7 anos, estava em casa e relatou os momentos de tensão aos familiares e à polícia. A caçula de onze meses foi recolhida pelo Conselho Tutelar. A família tem uma linha de desconfiança para o sumiço.

O sumiço do casal aconteceu na madrugada de sexta-feira (28), quando - segundo a família - três homens invadiram a casa, agrediram os dois e os levaram dentro do carro da família. "O menino dela de 7 anos disse que parou um carro preto em frente de casa, arrombaram a casa, bateram bastante nos dois, amarraram eles e jogaram os dois dentro do carro deles e fugiram. O menino saiu de casa gritando pelos pais, os vizinhos ligaram para a polícia e a filhinha pequena deles foi recolhida para um abrigo", contou a cunhada de Keila, Gislaine. 

Keila trabalha em uma rede de supermercados na região do bairro Batel e o marido estava atualmente desempregado, mas atuava há anos como marceneiro. Ainda segundo a família, o carro do casal foi encontrado a cerca de quatro quadras da casa, com sangue e bastante danificado. O carro nem foi apreendido pela polícia para fazer perícia? A polícia nem deu bola?, criticou a cunhada.

Keila tem uma filha mais velha, de 12 anos, que mora com a avó materna no Bairro Alto. Além do menino de 7 anos que viu os criminosos invadirem a casa, o casal tem outro menino de cinco anos e a caçula de onze meses, levada pelo Conselho Tutelar, segundo a família.

O irmão de Keila, Ozeias Moreira, disse sobre a ocorrência de um estupro de vulnerável envolvendo Adilson, há cerca de um ano, e que o sumiço pode ter relação com vingança. "Parece que uns caras descobriram sobre o que aconteceu e acho que foram fazer justiça com as próprias mãos e levaram ela junto", relatou.

Embora a família tenha dito que há Boletins de Ocorrência (BO) sobre o caso, a Polícia Militar (PM) confirmou que Adilson possui registros policiais sobre violência doméstica, lesão corporal, abandono de incapaz e ameaça, totalizando oito documentos envolvendo o nome dele.

Qualquer informação sobre o casal pode ser repassada à Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), por meio do telefone: (41) 3360-1400.





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