Em tempos ruins e da má qualificação do ensino público, ainda podemos encontrar colégios que prezam por uma educação de excelência.
É o caso dos Colégios Militares. Os números confirmam: no último Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira, o Ideb, enquanto a média geral das notas obtidas pelas escolas convencionais do país foi de 5 pontos e meio, as escolas militares alcançaram resultados acima de 6 e 7 pontos. Segundo o Major Marcelo Toniolo, Comandante do Colégio da Policia Militar, isso é reflexo das práticas didático-pedagógicas que seguem às normas e prescrições do sistema de ensino do exército e de instituições como a polícia militar e o corpo de bombeiros.
No colégio da Polícia Militar do Paraná, o cenário é muito diferente do convencional. Na entrada, gestos, sons, filas e fardas alinhadas correspondem ao cronograma da escola. Dentro das salas de aula não é diferente, cada aluno tem obrigações e o seu lugar marcado. E celular, nem pensar. Durante a explicação do professor, eles ficam assim, guardados.
Disciplina é a palavra. Aqui, desde a farda até as regras de comportamento e convívio dos estudantes, a ordem é seguida à risca pela comunidade escolar.
Outro destaque nas escolas militares é o contraturno. Além de servir para lazer e cultura, os alunos que não estão indo bem em alguma disciplina podem contar com um reforço nos horários fora de aula.
O estudo aqui é prioridade. Manter o aluno por mais tempo no colégio, com atividades educacionais, é o objetivo dos docentes. Para isso, o colégio da Polícia Militar do Paraná investe em sua estrutura. Além da qualidade da biblioteca, possui também uma piscina semiolímpica, ginásio, quadra de esportes coberta, tudo isso em uma escola pública.
