A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, entre 27 de junho à 9 de julho, a Operação Pátio Limpo nos pátios do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) e em pátios conveniados, nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá, para fazer um levantamento e identificar veículos adulterados e roubados ou furtados. Participaram da capacitação, policiais militares e civis do estado, além de guardas e órgãos de trânsito municipais.
A operação também serviu como oficina prática para identificação veicular na frota recolhida aos pátios do Detran e pátios conveniados como forma de potencializar os resultados e ampliar a difusão do conhecimento acerca do enfrentamento às fraudes de veículos que infringiram o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Para o Superintendente Regional da PRF no Paraná, PRF Antônio Paim, "destaca-se a grande parceria com o Detran-PR e a integração com as forças de segurança estaduais e as Guardas Municipais, bem como órgãos de trânsito, que tiveram a oportunidade de aumentarem seus conhecimentos em uma fiscalização mais detalhada. Dentre os cerca de três mil veículos fiscalizados, verificou-se mais de 300 irregulares, demonstrando, com isso, o êxito da operação e da importância do trabalho integrado".
Os policiais participantes da operação puderam aplicar, de maneira assertiva, os conhecimentos adquiridos, poupando tempo de análise e ampliando a gama de identificação de fraudes relacionadas aos veículos. Além disso, puderam capacitar servidores do Detran.
“O Detran-PR está totalmente alinhado e à disposição da PRF para este tipo de operação. E essa troca de conhecimentos, permite que os próprios servidores do Detran tenham a capacidade de identificar estes veículos logo na chegada aos pátios, o que contribui muito com o trabalho da polícia”, afirma o diretor-geral do Detran, Wagner Mesquita.
Verificou-se, também, a oportunidade de se restituir veículos oriundos de algum tipo de fraude (furto, roubo ou receptação), em um ambiente controlado, uma vez que toda a atividade de fiscalização se desenvolveu no interior dos pátios mencionados.
A operação teve duas vertentes: repressiva, que objetiva a recuperação e a entrega dos veículos fraudados aos legítimos proprietários ou possuidores; e preventiva, que evita que veículos objeto de alguma fraude retornem à circulação ou tenham suas peças legalmente comercializadas por meio de leilões ou vendas oficiais realizadas pelos respectivos órgãos de trânsito.
Durante a operação, a Sra. Dalila de Meira, uma proprietária que teve seu carro roubado em agosto de 2019, recebeu a ligação de um dos policiais informando que seu veículo havia sido encontrado. Em vídeo, ela agradece a recuperação, destacando, muito contente, que já está até fazendo planos para reformar o veículo, que estava financiado em 48 parcelas, realidade de muitos brasileiros. Confira aqui o vídeo de agradecimento.
Para o coordenador da operação no estado, PRF Michael Souza, o destaque da operação se deu não só na possível identificação dos veículos adulterados, mas na integração entre os órgãos, o que otimizou a fiscalização dos veículos com a troca de informações, experiências e o estreitamente de laços, incrementando as ferramentas de identificação veicular e oferecendo à sociedade uma forma mais eficiente de combate ao crime dentro dessa temática.
No Paraná, foram fiscalizados cerca de três mil veículos, entre carros, motos e veículos pesados, como caminhões e ônibus, e identificados 334 com algum tipo de fraude, como adulteração, roubo ou furto.
A operação ocorreu simultaneamente nos estados do Pará e Amazonas. No total, mais de sete mil veículos foram fiscalizados e identificados 1.277 com algum tipo de irregularidade.
