Trio acusado de torturar menino vai continuar preso; madrasta ajudava animais abandonados


O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nesta segunda-feira (1º) a prisão preventiva para o casal e uma jovem de 22 anos acusados de participarem da tortura a uma criança de 11 anos, no Jardim Itatiaia, em Campinas.

O caso ganhou repercussão nacional após a libertação da criança que estava nua, acorrentada pelas mãos, cintura e pés junto a um barril metálico, sem comida e sem poder se locomover há cerca de um mês. Ele foi descoberto após denúncia de vizinhos à Polícia Militar.

O pai, um auxiliar de serviços gerais, de 31 anos, vai responder pelo crime de tortura, enquanto as mulheres, sendo a madrasta da criança, de 39,  e a filha dela pelo crime de omissão.

Em depoimento para a Polícia Militar, o pai do menino citou também que a criança era acompanhada pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e o prendeu porque ele era muito agitado e não parava.

O menino segue internado no Hospital Municipal Ouro Verde com quadro de desnutrição profunda. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, o estado dele é estável e passa por exames. Segundo a equipe médica, ele chegou com 27 kg o ideia para a idade seria 35kg segundo especialistas da saúde.

 menino segue internado no Hospital Municipal Ouro Verde com quadro de desnutrição profunda. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, o estado dele é estável e passa por exames. Segundo a equipe médica, ele chegou com 27 kg o ideia para a idade seria 35kg segundo especialistas da saúde.

O menino era mantido nu, acorrentado pelas mãos e pés em um tambor de ferro exposto ao sol. O local, com menos de quatro metros quadrados, era coberto por uma telha do tipo brasilit e com uma pia de mármore por cima, para impedir a saída do garoto.

 

Em depoimento, o garoto, encontrado em situação de desnutrição, afirmou que não comia nada há três dias e era mantido naquela situação frequente no barril desde que completou 10 anos. O policiais tiveram que usar uma ferramenta de corte para tirar as correntes e os cadeados que prendiam a criança ao barril. Os responsáveis legais do menino receberam voz de prisão em flagrante.

 

 





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